terça-feira, agosto 26, 2014

O GUGGENHEIM

Assim como viajar é muito bom, voltar para casa também. O domingo em NY foi reservado ao Guggenheim. Embora famoso, vizinho do Central Parque e do Museu de Arte Moderna, ainda não o conhecia. Além do acervo que tem, que o torna um dos mais importantes museus de arte contemporânea  do mundo, o  projeto arquitetônico em si  faz do Guggenheim uma obra prima de modernidade e funcionalidade. Outra característica daquele espaço privilegiado é de oportunizar amostras itinerantes. Foi uma grata surpresa conhecer o movimento futurista italiano. Criado na Itália em 1909, na época foi revolucionário, com importantes contribuições para a humanidade. Liderado por Felippo Marinetti, o movimento não foi só uma iniciativa de artistas que se rebelaram contra a "mesmice", foi também o surgimento de uma nova forma de vida. A rigor nasceu na Itália, no início do século XX, a busca pelo novo inspirada na modernidade das cidades, das máquinas, da arte e da cultura.

Caminhando pelos sete estágios do museu, que não chegam a ser andares, me deparei com um espaço reservado a América Latina. E o Brasil, bem destacado: artigos sobre Juscelino e Lula, e um conjunto de obras do acervo do museu de Recife sobre o HOMEM  DO NORDESTE. Ali mesmo, a distribuição de um jornal escrito em inglês sobre a intervenção americana na América Latina desde 1946. Sobre nós, a data citada 1962: "The CIA began an operation to prevent presidential candidate João Goulart from taking control of Congress, giving millions of dollars to anti-Goulart candidates."

Foto abaixo - vista interna do Museu Guggenheim. A Fundação Solomon Guggenheim, fundada em 1937, é a mantenedora dos museus Guggenheim em Nova York, Veneza, Bilbao e Abu Dhabi. No Rio de Janeiro chegou a ser cogitado a instalação de um museu, mas o projeto não prosperou.

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