A partir de agora Joaquim Levy, Nelson Barbosa e Tombini, são os três mosqueteiros de Dilma. O que vão fazer só tempo vai dizer. O mais festejado pelo mercado, o espadachim Joaquim Levy, tem muito pouco em comum com Dilma. Mais cedo ou mais tarde seus desencontros vão aflorar. O motivo, salvo melhor juízo, se chama taxa de juros. O pagamento dos juros consome cerca de 200 bilhões por ano. É uma bolada, e pode definir os quatros anos de Dilma: mesmice x mudança. Nunca acreditei que alta nos juros pudesse nos ajudar. Se fosse bom, países com baixa inflação teriam taxas de juros nas nuvens. Não é o que acontece. Para aonde vão Dilma e Levy? Que destino vão dar para os bilhões que o governo gasta por ano para manter uma política de juros insustentável? São perguntas que já estão nas ruas, bem antes do novo governo começar.
PS- só para refletir sobre dívida pública, pagamento dos juros e sua destinação: poucos recebem os 200 bilhões/ano; muitos só recebem um sexto desse bolo (os da Bolsa Família). Fonte: Clóvis Rossi.
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