Florianópolis foi surpreendida por dois dias de chuva intensa. A precipitação, bem acima da média, 400 mm, expôs toda a fragilidade da estrutura urbana da capital. Um caos. A cidade parou. Duas mortes, estradas interrompidas e ruas alagadas. (foto abaixo - imagem TV NSC)
Longe da nossa Ilha, numa outra capital, Brasília também mostrava toda sua vulnerabilidade: nessa semana completou um ano o racionamento de água na cidade. Pouco se comenta sobre isso. Afinal, faltar água na capital federal pega mal em qualquer país. Demonstra falta de planejamento em relação ao abastecimento de água e desatenção com a expansão urbana.
A natureza tem suas "manhas", nem sempre previsíveis. Às vezes vem água de mais, como no caso de Florianópolis. Nesse caso, cabe ao gestor público entender seu humor, principalmente respeitando e preservando seu espaço. Infelizmente, não tem sido essa a regra. Mangues são aterrados, matas ciliares desrespeitadas, encostas ocupadas e crescimento desordenado por todo o canto.
Em Brasília, também é um caso de morte anunciada. A Lago Paranoá veio com a capital. Sua implantação foi para amenizar a secura do lugar. A falta de um planejamento urbano acarretou um crescimento acelerado e o resultado está aí. Uma capital sem condições de atender o básico: fornecer água a seus habitantes e tratar do lixo que ela produz.
PS- Sobre o lixão de Brasília, uma vergonha. A má gestão se arrasta por anos e o risco de uma futura contaminação do lençol freático é real. Tudo isso na capital federal. Em breve comento mais sobre os efeitos do homem na natureza e como ela reage.
Obs.- Peço desculpas aos mais de 300 leitores que acessaram o blog pela manhã, por ter confundido "eleitos" com "efeitos do homem na natureza". Já corrigido (11:50 hs)
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