Com intuito de esclarecer uma atenta seguidora do blog, que comentou ter lido a notícia de que o Brasil aderiu a Internacional Energy Agency - IEA, reproduzo o próprio documento de apresentação da agência no evento de Berlim, onde não consta o Brasil como país membro (foto acima). Ser ou não ser membro: não é a questão. Grave foi a nossa ausência. O descaso com o tema. O descompromisso com o futuro. Destaco algumas citações sobre as perspectivas de uma transição energética global, que deveriam interessar o governo brasileiro. Principalmente agora, que temos ministro novo nesse setor estratégico para qualquer país (*).
- Eficiência energética é a base para uma transição energética limpa, sustentável e segura
- No entanto, em 2017, o resultado da eficiência energética na demanda global foi de apenas 1,7%. Abaixo da média dos últimos três anos, que foi de 2,3%. De forma que as metas previstas para 2050, de um ganho com a eficiência energética de 3%, estão bastante comprometidas;
- O fortalecimento de políticas de eficiência energética, são fundamentais: não só no combate às mudanças climáticas, mas também a segurança energética. A energia, como a terra e a água precisam ser usadas de forma racional;
- Um estudo recente da Internacional Energy Agency (IEA) e da Internacional Renewable Energy Agency (IRENA), mostra que os cenários para redução de 2°C vão exigir uma reorientação nos investimentos na área de energia. Dos US$ 1,7 trilhões que o mundo investe por ano em todo setor energético, a maior parte desse montante deve se deslocar para a eficiência energética e para a mobilidade elétrica.
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