quinta-feira, julho 26, 2018

O que fazer com Trump

Nas últimas duas semanas, muita gente se perguntou: o que ainda falta Trump fazer? Suas iniciativas e seus comentários nas redes sociais quase sempre criam constrangimentos e geram polêmica. A impressão que Trump passa é que gosta de confusão. Nada que possa associá-lo a um estadista, por exemplo. 

Seu primeiro ano foi marcado por um procedimento lamentável, negar tratados firmados pelo governo Obama. Depois, virou as costas para a diplomacia. Além de cortar recursos para o relacionamento dos EUA com os outros países, redirecionou-os para o setor de segurança e defesa. Agora, em 2018, o foco de Trump (*) é a guerra comercial. Como toda a guerra, se sabe como começa mas não se sabe como termina.

Diante da reação da China e até de antigos aliados  dos EUA, as consequências desse desatino ( como toda a guerra é) são imprevisíveis. Se esse era o legado de Trump, o tiro saiu pela culatra. Os agricultores, parte do seu eleitorado mais conservador, já estão contrariados com o presidente. No Twitter, seu instrumento predileto de comunicação, Trump prometeu ao produtor rural afetado pela guerra comercial US$ 12 bilhões.

A China, principal alvo de Trump (*), já se prepara para dar o troco. Por aqui pouco se fala. Até parece que o assunto não é do nosso interesse. Só para lembrar nossos distraídos candidatos a presidência: China e EUA são os dois maiores parceiros comerciais do Brasil.

(*) Falha minha: tinha colocado Temer em vez de Trump. Talvez porque o nome dos dois comece com "T" e têm muitas coisas em comum.   

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