terça-feira, setembro 25, 2018

O que estão falando de nós

A pobreza presente nas eleições que se aproximam, é assustadora. A última manifestação pública de FHC foi a coroação. O tempo de TV, nada trouxe de novo. A mesmice de sempre. O confronto de ideias inexiste. O que o candidato irá fazer se eleito  for, em 2019 a gente vai saber. O resultado disso é a polarização entre Haddad e Bolsonaro. Questionar essa polarização é outra bobagem. A polarização sempre esteve presente nas últimas eleições. O que está incomodando aos que tudo fizeram para tirar o PT do páreo, se deve ao fato de que não é a polarização que eles queriam. Sonhavam que se daria entre Haddad e Alckim.

Para entender um pouco melhor a nossa angústia diante da maior crise politica que atravessamos, sempre é bom saber o que estão falando de nós. O The Economist colocou Bolsonaro na capa desta semana, rotulando-o como " a mais recente ameaça da América Latina". No texto ainda reforça que "Bolsonaro seria um presidente desastroso para o Brasil".

No sábado, 22, o francês Le Monde, também na capa trata do risco Bolsonaro e afirma: "O discurso racista, misógino e homofóbico desse nostálgico da ditadura seduz mais e mais eleitores, em um país em recessão e ameaçado de caos político".
O alerta do The Economist e do Le Monde foi devidamente tratado por Clóvis Rossi, na sua coluna de domingo, 23. Não acredito que os seguidores de Bolsonaro tenham lido. E reconheço que  seria até ingênuo da minha parte pensar que irão rever seu voto por causa do que leram.  Agora, quando o Le Monde afirma que o capitão "é um nostálgico da ditadura", o mínimo que se espera das pessoas que tenham memória e compromisso com a democracia - é que reflitam!

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