A energia solar conquistou o seu lugar junto ao investidor brasileiro, mesmo tendo gente atrapalhando. Quem está afirmando isso não sou eu, é o relatório da EPE sobre os 1528 empreendimentos cadastrados para o Leilão de Energia Nova A-4, divulgado na última quarta-feira, 22. Basta ler. (*)
Com todo o enfrentamento que se viu em 2019, o interesse pela energia solar está definitivamente sacramentado. Dos 51 GW cadastrados, mais da metade são da fonte solar fotovoltaica (28,7 GW). Algo impensável 10 anos atrás. Em segundo lugar vem a energia eólica, com 20 GW. Que boa notícia, o sol e o vento ocupando o lugar que já foi das térmicas a carvão e a diesel. (**)
Os empreendedores em sua maioria são privados e sabem fazer conta. Se estão investindo, é porque a insolação e os nossos bons ventos são favoráveis aos seus negócios. Portanto, o que nos resta fazer é não atrapalhar. A própria Agência Internacional de Energia já identificou o Brasil como a "bola da vez", na produção de energia solar nessa década. (***)
(*) Sempre que posso, costumo dizer: "as vantagens da energia solar, sobre qualquer outra fonte de energia, são tão óbvias que ninguém irá impedir o seu crescimento."
(**) Segundo a AIE as energias renováveis devem crescer em 2019, doze por cento (12%). Sendo que a fonte solar deve apresentar um crescimento de 17%. Quem lidera é a China, seguido dos EUA. O Brasil ainda não se encontra entre os 10 primeiros. No ritmo que vai, em breve estará.
(***) Quem é do setor sabe que 28,7 GW em projetos fotovoltaicos, é muita coisa em qualquer lugar do mundo. São bilhões de dólares em investimento, novos conhecimentos, milhares de empregos diretos e indiretos. A importância de se consolidar o setor solar é estratégico para o nosso desenvolvimento. Significa dar um passo a frente para nos libertarmos dos combustíveis fósseis, que oneram as tarifas, poluem o meio ambiente e aquecem o planeta.
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