Assisti a entrevista na Globo News sobre a tragédia do Museu Nacional. O registro que faço fica por conta do desabafo do diretor do Museu, Luiz Fernando Duarte: "uma vergonha, um constrangimento". Num outro momento relembra os festejos dos 200 anos do Museu em junho desse ano, onde nenhuma autoridade compareceu. Um descaso. Ontem, 04, comentei no blog que o último presidente que passou por lá foi Juscelino, no final da década de noventa. Uma tristeza!
Recentemente li que "a virtude é da ordem do ato e não do discurso". Juscelino esteve lá setenta anos atrás. Ainda assim é lembrado por ter estado lá. Aos outros, que nunca passaram por lá, só cabe o discurso. Como é o caso de Temer e do blá, blá, blá que virá no Horário Eleitoral Gratuito. Carlos Marun, o ministro da Casa Civil de Temer, se superou. Sua declaração deveria ser gravada e guardada num outro museu: o do atraso político, social e cultural.
Dois séculos de história foram consumidos em poucas horas de fogo. Tudo perdido. Ao contrário de todos os candidatos que ocuparam o Horário Político, com promessas de uma pronta restauração do Museu Nacional, sou daqueles que não acredito no "pós-tragédia". Espero que não aconteça com as cinzas do Museu Nacional, o mesmo que se deu com Mariana: onde o lodo da barragem ainda anda por lá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário