quarta-feira, setembro 23, 2009

Copenhague e os plásticos verdes

Promessas à parte, os olhos do mundo vão estar voltados para Copenhague, em dezembro. Desde Kyoto, pouco avançamos. No entanto, cresce a expectativa sobre a capacidade da humanidade se desenvolver sem atingir o meio ambiente. No Brasil das queimadas e dos desmatamentos, executivos de empresas de ponta comprometem-se com cortes na emissão de gases de efeito-estufa. Em carta assinada pelos presidentes da Braskem, Vale, Suzano, VCP-Aracruz, Light e CPFL, Camargo Correa, Andrade Gutierrez, OAS, Natura e Cosan, são encaminhadas ao governo sugestões para que o Brasil caminhe rumo à economia de baixo carbono. Em entrevista ao jornal Valor, Bernardo Gradin, da Braskem, comenta que a estratégia adotada pra reduzir as emissões de gases de efeito estufa é trabalhar com mais matérias primas renováveis. Prova disso são os investimentos feitos na Bahia, de uma unidade que vai produzir polietilieno "verde" em 2010.
Ao ler essa iniciativa, lembrei imediatamente de um vídeo que mostra os estudos do "plástico verde" gerado a partir da glicerina. Esta é um subproduto do biodiesel e, com o aumento deste combustível, se a glicerina não tiver um escoamento adequado, o passivo ambiental poderá ser enorme. A iniciativa é da empresa Quattor.

Nenhum comentário: