Se nada acontecer de grave na campanha da Frente Ampla na próxima semana, Mujica com 45% das intenções de voto, deve vencer. Seu principal oponente, Lacalle, no jornal El Pais de hoje, declarou que, se eleito, irá uma propor uma pausa reflexiva sobre o Mercosul. E vai além, para ele o Uruguai terá uma política exterior: "cliente de todos, amigo de muchos, aliado de quien convenga, parecido a alguno, pero igual a nadie". Seguindo nessa linha divisionista, Lacalle também surpreendeu ao afirma que se ganhar a presidência, " o Uruguay no va a integrar el Parlamento del Mercosul". São declarações fortes e que em nada ajudam o projeto de integração. Pior, foram ditas por um forte candadato a presidência do país sede do Mercosul.
Do outro lado, a Frente Ampla, vem se comprometendo com a integração. A boa avaliação do governo, segundo especialistas, está calcada nas reformas promovidas. Aqui no Uruguai se fala em seis reformas e uma revolução. Foram elas: escolas de tempo integral, universalização da educação, Lei Florestal, Lei de Zonas Francas, Lei dos Portos e a Reforma da Seguridade Social.
Saindo da política e passando para o esporte, quem está ocupando as capas dos jornais daqui, é o Maradona. Não por ter ganho do Uruguai e classificado a Argentina. O que tem merecido destaque por parte da mídia, foram suas declarações após o jogo de quarta-feira. Maradona alega em sua defesa, que foi um desabafo. Já o presidente da FIFA, Joseph Blatter, quer puní-lo. Resumindo, Maradona continua o mesmo.
Por fim, uma boa notícia. Segundo os diários espanhóis, o Primeiro Ministro José Luis Zapatero, está devendo aos bancos 80 mil euros. Prefiro um governante com dívidas reconhecidas publicamente que outros que tiveram seu patrimônio triplicado em um ano. (Fonte:El Pais)
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