No dia seguinte, cedo da manhã, ficamos sabendo que o Arroio Sarandi tinha transbordado e interrompido a estrada para Trinta e Três. Seguimos mesmo assim. Ao chegarmos no local atingido pelas águas vimos que a travessia exigia cuidados. Com água dos dois lados e muita atenção, conseguimos atravessar o trecho alagado. (Foto 2)
Finalmente, chegamos a Trinta e Três. Lá está sendo construída a segunda maior usina do mundo de produção de energia a partir da queima da casca de arroz. São 14 MW instalados. Para abastecer a usina são necessários 3,5 milhões de sacas de arroz. Nove moinhos abastecem a unidade. A usina deverá entrar em operação a partir do próximo mês. Toda a energia produzida será entregue a UTE ( a Eletrobrás de lá). O investimento feito é da ordem de 25 milhões de dólares. A previsão de receita com a venda da energia é da ordem de 8 milhões de dólares/ano. O que me chamou a atenção é de que toda a parte elétrica da usina é da WEG e a parte metal-mecânica da Pagé, de Araranguá. Uma boa surpresa, duas empresas catarinenses resolvendo um problema ambiental e energético no Uruguai. Só confirma minhas convicções da importância de uma integração energética limpa no Mercosul. Valeu a viagem! O jacaré e as águas do Sarandi, fazem parte da aventura. (Foto 3)
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