A letra da música do filme Evita, estrelado por Madona, sucesso no mundo todo, emocionou platéias. A forma como Evita, já adoentada, se dirigia ao povo argentino pedindo para que não chorasse por ela, até hoje é lembrada. Para os saudosos, tanto Evita como a Argentina daquela época não se reproduzem mais. Na terça-feira, dia 25, os argentinos comemoraram o bicentenário da Revolução de Maio. Ponto alto das festividades a reabertura do Teatro Colón, fechado desde de 2006, acabou tendo seu grande momento empobrecido pela ausência da presidenta Cristina. Por razões menores, de indisposição pessoal com o atual prefeito de Buenos Aires, a atitude intempestiva da presidenta gerou sérios constrangimentos. O Teatro Colón não se abateu com a falta de consideração de Dona Cristina. A festa foi linda e os argentinos souberam valorizar a volta do principal espaço cultural de Buenos Aires.
Povo orgulhoso de seu país e de sua história os argentinos devem estar se perguntando: o que fizemos, ou deixamos de fazer, para a situação do país descer tanto? Em 1910: a Argentina tinha o décimo maior PIB do mundo, na época, duas vezes o do Brasil. Passados 100 anos, o PIB da Argentina é um quinto da economia brasileira.
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