Depois de uma longa e cansativa viagem chegamos a Bremen na tarde de domingo. Bremen surpreende: é uma cidade com 500 mil habitantes que parece ter bem menos. A mobilidade urbana não tem nada a ver com Florianópolis. E o aeroporto também. Bondes elétricos e bicicletas ocupam o lugar de boa parte dos carros. O trânsito, mesmo no centro, é bem tranquilo. Já o aeroporto é pequeno mas muito agradável. Logo na entrada, placas solares que serviram as primeiras estações espaciais estão ali colocadas.
Bremen (também não sabia) tem forte relação com a tecnologia de ponta. O centro de pesquisa da Air Bus fica aqui. A cidade também tem forte ligação com o passado: a agricultura e o comércio fazem parte de sua história e são até hoje atividades econômicas importantes.
Na segunda-feira fomos vistar o Estádio de Bremen, conhecido por Weserstadion. Weser é o rio que banha a cidade. O estádio, orgulho da cidade, é belíssimo. Fica no meio de um parque e ao lado do rio. Está sendo todo revitalizado e incorpora no seu projeto a energia solar. Deve ficar pronto até o final do ano.
De Bremen pegamos em trem para Berlin. A velocidade do trem: 200 km/h. Uma viagem tranquila, muito confortável e agradável. Na nossa comitiva, com 24 pessoas ligadas a empresas de energia, o BNDES, a ANEEL, governo da Amazônia, com o acompanhamento da GTZ, tem possibilitado a todos conhecerem melhor a realidade da indústria solar na Alemanha. Chegando em Berlin, um ônibus nos esperava para levar-nos diretamente à GPM, um dos mais importantes escritórios de arquitetura do mundo. Lá trabalham 140 arquitetos, inclusive uma catarinense formada na UFSC, a Camila (mundo pequeno). A GPM é responsável por boa parte dos projetos para a Copa de 2014 e seus arquitetos estão bem motivados a incorporar a energia solar nos futuros estádios da Copa.
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