As notícias que nos chegam da Síria são de que o regime de Bachar al Asad continua reprimindo com violência qualquer foco de resistência de seus oponentes. Nem mesmo a presença de observadores da Liga Árabe conseguiram inibir os frequentes e sangrentos ataques as manifestações de rua. Quem relata os horrores dessa verdadeira guerra civil é Mônica Garcia Prieto. A jovem jornalista espanhola conseguiu entrar (e sair) da Síria com a ajuda de militantes contrários a Bachar al Asad. No seu retorno escreveu seis crônicas sobre o que viu na Síria no Portal Perodismo Humano. O que repasso agora para voces são partes de sua entrevista ao jornal uruguaio El Observador de 16 de janeiro:
- Como conseguiste entrar na Síria?
Mônica - Não posso dizer. Só posso dizer que foi através de uma rede de ativistas sírios que atuam dentro e fora do país.
- A oposição atua de forma coordenada?
M - Há muitas divisões. Durante 40 anos o regime não deixou que a oposição se organizasse.
- Por que a oposição resiste a intervenção estrangeira?
M- Pelo exemplo do que ocorreu com o Iraque. Por sentimento de orgulho nacional. Porque sabem que por de trás de uma intervenção estrangeira tem sempre os interesses econômicos e não estão dispostos a vender seu país.
- Suas crônicas são bastante duras. O que foi que mais te impactou?
M - O caráter indiscriminado dos ataques....são bombardeios contra a população civil..... matam crianças e velhos .....
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