Foi há 30 anos (2/4/82) que a longinqua, pacata e ventosa ilha das Malvinas (ou Falklands para os ingleses) , localizada a 500 km da Patagônia, foi invadida pelos argentinos. Na época, a Argentina estava sob o domínio dos militares. Com o regime desgastado e a economia em crise, o ditador de plantão, general Leopoldo Galtieri, achou que com a invasão ia ganhar a simpatia do povo argentino. Errou. A resposta do governo inglês foi imediata e dura. O que era para ser um passeio virou um pesadelo. Jovens recrutas sem experiência alguma em conflitos armados se viram de repente sendo atacados por um exército profissional, bem equipado, que saiu de casa para dar uma lição a aventura argentina nos mares do sul. Não deu outra, depois de dois meses de guerra veio a rendição. O saldo da irresponsável decisão: perdas materiais e a tristeza de 649 familias argentinas que ainda choram seus mortos. Do lado inglês, o luto ficou por conta de 255 mortos em combate.
Passados 30 anos, a guerra acabou mas o conflito não. As manifestações no dia de ontem em frente a Embaixada da Inglaterra em Buenos Aires, confirmam isso. Espero que agora a busca pela solução do impasse priorize as negociações deixando para o passado o confronto inconsequente de 30 anos atrás.
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