A mobilização em defesa da Ponta do Coral é crescente, tanto nas redes virtuais como em ações de rua. A Ação Civil Pública movida pelo Procurador da República, Eduardo Barragan, no último dia 18, dá força ao movimento quando confirma ilegalidades levantadas há 10 anos atrás. Ao relatar na ação os FATOS motivadores, o Procurador destaca o Projeto de Lei Complementar nº 245/2000 de minha autoria. O Projeto de Lei, aprovado por unanimidade, alterava o zoneamento da Ponta do Coral para Área Verde de Lazer- AVL, devolvendo ao lugar o seu anterior e histórico zoneamento.
Em razão disso, como era de se esperar, a reação dos contrariados tem sido pesada. Sempre que podem, procuram desqualificar os que se opõem ao empreendimento. Na publicação de julho do tablóide que se intitula "o nanico que incomoda", o alvo sou eu. Sem observar a boa prática jornalística de ouvir o outro lado o diretor responsável, Paulo Simões, faz infundadas acusações a minha pessoa.
Se tivesse me ouvido, não teria MENTIDO! Nunca fui diretor da Eletrosul, como afirma. Nunca tive função gratificada nesse ou em outro governo. Nunca aceitei cargos de confiança em empresas e orgãos públicos. Me aposentei, sim, como engenheiro do setor elétrico cumprindo o tempo legal exigido. E, posso assegurar, minha aposentadoria está longe de ser uma gorda remuneração, como afirma.
Como uma metralhadora giratória, "o nanico que incomoda" continua atirando para todos os lados com intuito de me atingir. O próximo alvo é o Instituto IDEAL. Criado através de uma assembléia, em fevereiro de 2007, com mais de 50 participantes, todos sócios fundadores (onde me incluo), é privado e sem fins lucrativos. Seu trabalho, nesses 5 anos, é reconhecido no Brasil e no exterior. Sua diretoria é eleita pelos sócios fundadores a cada 4 anos.
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Por último, "o nanico que incomoda" resolveu atacar negócios privados da familia de minha esposa. A empresa, referência nacional no ramo da hotelaria, tem mais de meio século de bons serviços. Um empreendimento implantado pelo grupo, há 40 anos atrás, no litoral norte de Santa Catarina é compararado com o projeto da Ponta do Coral, na saturada Beira Mar Norte. O gigantesco projeto, com 661 unidades habitacionais, 91 metros de altura, para se vializar precisa aterrar o mar. E não é pouco: são necessários 140 mil metros cúbicos de material. Tudo isso, bem na entrada de uma área de preservação permanente - o manguezal do Itacorubi!
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