Bancos de fomento existem em todo o mundo. Normalmente atuam em áreas pouco atrativas para bancos convencionais. Um dos mais importantes deles - é o nosso BNDES. Na reta final das eleições, também virou alvo de ferozes ataques. A candidata Marina Silva, que agora tem demonstrado preocupação com o bom desempenho dos bancos, no programa "Bom Dia Brasil", do dia 25/9, saiu-se com essa: "o que enfraquece os bancos é pegar dinheiro do BNDES e dar para meia dúzia de empresários falidos.." A resposta veio no dia seguinte, através do artigo publicado na Folha "Marina e o BNDES", de Fábio Kerche, doutor em Ciência Política e pesquisador da Casa Rui Barbosa.
Assessor da Presidência do BNDES, Fábio explica:
- o BNDES não dá dinheiro a ninguém, ele empresta;
- sua taxa de inadimplência é de 0,07%, a mais baixa do sistema bancário brasileiro, público e privado;
- o lucro do primeiro semestre, de R$ 5,4 bilhões, foi o maior da história do banco;
- por último, nada mais falso do que dizer que o BNDES empresta para "meia dúzia" de empresários falidos. No ano passado o banco fez mais de um milhão de operações, sendo que 97% delas para micro, pequenas e médias empresas.
Conhecer melhor o BNDES, principal agente de fomento do Brasil, desse e de outros governos, é obrigação de todos os candidatos a presidência da República. No entanto, ao que parece ninguém está preocupado com isso. A orientação geral dos marqueteiros é desconstruir candidaturas - nem que para isso as instituições sofram as consequências. A Petrobras vem pagando um preço alto pela exposição negativa que está submetida. Suas ações passam por flutuações constantes. Enquanto a empresa perde seu valor, especuladores ganham com isso. .
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