quinta-feira, julho 21, 2016

Sem comentários.

Numa semana com o Congresso em recesso, o noticiário ficou por conta do terror em Nice (e suas consequências - Olimpíadas do Rio) e a pesquisa da Data Folha (Dilma x Temer). Do que li separei alguns comentários que registro sem comentar:

-  Nice mostrou os limites da investigação e da vigilância. É impossível rastrear um homem que não frequenta meios políticos ou religiosos. É inviável proteger todas as aglomerações - de um jogo de futebol a uma saída de escola. (Mario Sergio Conti)

- O fenômeno dos lobos solitários é marca dos ataques mais recentes em Nice e Orlando. Em ambos os casos, o perfil dos perpetradores não se encaixa bem no de pessoas que se radicalizam aos poucos.....Seus motivos para o ataque parecem acima de tudo pessoais - e a conexão religiosa soa mais como pretexto conveniente que como causa primária. (Hélio Schwartsman)

- Filas intermináveis: pela nova recomendação da Anac, os passageiros de viagens nacionais devem se preparar para perder mais tempo na espera - e chegar duas horas antes do voo, e não apenas uma, como era de praxe até então. Segundo a Anac, a alteração de padrão não tem a ver com o proximidade da Olimpíada, que começa em menos de um mês.  (FSP)

-  O jornalista Glem Greenwald, do The Intercelt, publicou na última terça-feira que houve uma fraude na última pesquisa da Data Folha que aponta 50% dos entrevistados preferirem Temer,  36% a favor do retorno de Dilma e apenas 3% se manifestaram a favor de novas eleições.

- Mais do que simplesmente indicar a fraude, a reportagem do The Intercept também afirmou que os meios de comunicação brasileiros representam uma ameaça à democracia e à liberdade de expressão, ao incitar golpes e manipular informações para que eles se consolidem.

- Diante das evidências, o próprio Datafolha capitulou e admitiu ter cometido uma "imprecisão" no último domingo. 

- "A gerente do Datafolha Luciana Schong afirma que as perguntas foram determinadas pela Folha. Ela reconheceu que é enganoso afirmar que 3% dos brasileiros querem novas eleições já que os entrevistados não foram questionados sobre isso. Schong também admitiu que declarar que 50% dos brasileiros querem Temer é uma imprecisão se não for esclarecido que a questão limitou as alternativas a apenas duas", informa o Intercept sobre o caso

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