segunda-feira, agosto 29, 2016

De volta pra casa.

Depois de um tempo afastado, que dia para retomar o blog: Dilma vai ao Senado se defender do processo de impeachment. A expectativa é grande e a tensão também. Penso que ela vai fazer um pronunciamento para a história. Não há como ser diferente - é um jogo jogado. As consequências do resultado do rompimento de um governo legitimamente eleito já estão sendo sentidas. De tudo que li no final de semana deixo para reflexão o que escreveu hoje no DC o jornalista Rafael Martini:

"Hoje o Brasil vai assistir ao tiro de misericórdia ao projeto de inclusão social por meio da educação. Será o último capítulo de uma guerra sem tréguas movida contra uma mulher, a presidente Dilma Rousseff, travada desde que foi eleita com 54 milhões de votos em 2014. Não se trata da defesa do PT, longe disso. O partido errou e muito, assim como PP, PMDB e PSDB, só para ficar nos mais encharcados na Lava-Jato. A eles caberá o julgamento da Justiça. À Dilma, o tempo se encarregará de trazer os fatos à tona.

Trata-se apenas de comparar dados. Na mesma semana em que o presidente interino Temer se preparava para o epílogo do impeachment, previsto para hoje, foi anunciado o fim do programa nacional de combate ao analfabetismo, que tirou das trevas quase um milhão de brasileiros. Os R$ 150 milhões que seriam destinados às confederações e atletas do próximo ciclo olímpico também foram cortados. Sem falar do Ciência sem Fronteiras. Tudo em nome do ajuste fiscal. Ao manter Temer, o Brasil fez uma escolha pela bolsa de valores em detrimento da bolsa família....."      

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