A caminho de casa, tarde da noite, depois de uma concorrida apresentação sobre o programa Bônus Fotovoltaico da Celesc, no IFSC de Joinville, na volta pela BR 101, onde sempre é bom estar atento, parte da conversa foi sobre as dificuldades de se viver num pais sem rumo. E a constatação que chegamos foi de que: quanto mais informado se está, mais difícil fica. Para quem mora isolado de tudo, numa ilha afastada da costa ou no meio da floresta amazônica, sem a quantidade de informações que nos chegam - fica mais fácil(*).
Por falar na Amazônia, sem ter tido acesso as notícias da noite, hoje pela manhã fiquei sabendo da decisão do juiz Rolando Spanholo, do Distrito Federal, suspendendo o decreto de Temer que o mundo inteiro condenou. O entendimento do juiz coincide com o nosso: a decisão não poderia ser tomada sem a apreciação do Congresso(**).
No mesmo dia o Ministério Público Federal emitiu uma nota técnica, que conclui contra a extinção da reserva. E no mesmo documento, o MP comenta a posição oficial do Ministério do Meio Ambiente, de junho, que vai na mesma direção. E que Temer, na sua obsessão por botar o Brasil à venda, simplesmente desconsiderou.
(*) Com todas as dificuldades e desencantos que passamos por viver num país sem rumo, aqui é o meu lugar. Portanto, o caminho que nos resta é lutar por uma sociedade melhor: mais ética e participativa. Ela é que pode dar o norte.
(**) Embora o atual Congresso, pelo que vem fazendo, não sirva de exemplo para nada: ele tem que se manifestar. Se vai preferir preservar Temer ou a Amazônia? Quem sabe o atual presidente da Câmara, o deputado Fufuca, pode nos dizer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário