quarta-feira, setembro 27, 2017

Que início de semana.

Ontem a noite tentei escrever alguma coisa. Cheguei até a ensaiar um comentário sobre "O Patriota". Para quem não sabe,  um novo partido que invadiu nossas casas por conta da vergonha que é a exibição obrigatória na TV dos programas partidários. Depois veio o noticiário, com a carta de desfiliação de Palocci. Sem entrar no mérito do que acontece por trás das delações e dos benefícios que ela pode trazer para o delator, o episódio em si: é de uma pobreza de espírito nunca antes vista. Mesmo quem já tinha feito seu juízo de valor sobre o caráter de Palocci, em razão do ocorrido com o jovem caseiro Francelino Costa, que o denunciou no passado (3/2006), se sentiu enojado da forma como atacou a quem sempre lhe deu a mão. Ainda assim, a noite reservava novas surpresas à alimentar a crise politica que se estabeleceu no país desde o afastamento  de Dilma. Aécio, um dos principais responsáveis por isso, é julgado e condenado no STF. Está afastado do cargo de senador e impedido de deixar o país. Já quanto a remendada reforma política, o Senado se agilizou e num piscar de olhos aprovou o "Fundão". O objetivo: financiar campanhas eleitorais com o dinheiro público. No fundo, convenhamos, era o que queriam. Por fim, a Câmara deu início à tramitação da segunda denúncia contra Temer. Tudo de novo: troca de deputados na CCJ, liberação de emendas e cargos. Um pouco abalado com tudo: fui dormir sem escrever.

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