Toda a guerra, no sentido mais amplo da palavra, beira à insanidade. Seja ela entre nações, grupos políticos, facções criminosas , torcidas organizadas e todos os demais conflitos. A do momento, a guerra comercial de Trump também é assustadora. Não consigo ser simpático a nenhuma delas. Para mim representam o atraso.
No meu último comentário, dia 26, manifestei minha preocupação em relação a guerra comercial que Trump está impondo ao mundo. Age como um "menino grande", que derruba seu armário cheio de brinquedos sem medir as consequências. No dia seguinte ao registro que fiz, do silêncio nada inocente dos postulantes ao cargo de presidente sobre essa guerra, como por obra do acaso os principais jornais do mundo noticiavam a reaproximação de Temer com os históricos parceiros dos EUA: a União Européia.
ATUALIZANDO (27/7)
Como esperava, a notícia foi comentada nas páginas de economia e do mercado. No espaço reservado a politica, nenhuma observação. "Os postulantes a presidência", só pensam em tempo de TV e coligações obscuras. Como acreditar num próximo governo...
O acordo entre os EUA e a União Européia, pode travar ainda mais as negociações em curso entre o Mercosul e o bloco europeu. Aliás, falando como ex-membro do Parlamento do Mercosul (2003/2007), negociações emperradas há muito tempo.(*)
(*) Segundo José Augusto Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), "o risco é que a União Européia pode querer reduzir o ritmo da já lenta negociação com o Mercosul, de olho num acordo mais interessante com os americanos". Na dúvida perguntem aos nossos presidenciáveis.
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