quarta-feira, agosto 01, 2018

Sem ser pessimista, tá difícil!

Não foi nem uma, nem duas vezes que indaguei se não tinha atravessado a fronteira do pessimismo com os meus comentários. É muito ruim ser pessimista. Por isso, atento a essa preocupação, sabendo das consequências de olhar o mundo com pessimismo, me controlo em relação ao atraso político/institucional que se estabeleceu no país. 

Sempre que posso, misturo diferentes iniciativas, para que o blog fique mais leve. No campo da energia,  um dos preferidos, as perspectivas de uma matriz energética mais limpa e renovável para o mundo é sempre comentada. Como também não omito a desgraça anunciada pelo nosso setor sem rumo que, recentemente, anunciou a entrada de mais geração térmica encarecendo a nossa tarifa.

Por outro lado, enquanto tem gente do governo querendo ressuscitar o Programa Nuclear Brasileiro, também tem gente motivada com a mobilidade elétrica, as cidades inteligentes, a defesa do meio ambiente, a preocupação com o clima - desafios das próxima décadas, cada vez mais presentes na pauta global. Ainda bem.

Sem informação suficiente e sem o necessário debate, dentro de poucos meses, milhões de brasileiros vão às urnas guiados pelo pior que a política nos oferece: o tempo de propaganda eleitoral gratuita. Símbolo maior do atraso político em que nos encontramos, o famigerado tempo de TV é quase sempre obtido através de alianças obscuras entre partidos. Ao eleitor, pouco resta a fazer: vai votar seguindo regras que dificultam a tão aguardada renovação dos quadros. Que tristeza!

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