Municípios Solares, a democratização da energia

A primeira etapa do Projeto Município Solares em breve se encerra. Criado pelo Instituto IDEAL em parceria com a FECAM e apoio da QUANTUM, nos fizemos presentes em praticamente todas as regiões do estado. Por ser a energia solar fotovoltaica uma novidade, a etapa que ora se encerra serviu para aproximar gestores públicos municipais dessa tecnologia. Um desafio superado com dedicação e muita estrada.

O que vem a seguir é um caminho sem volta: a democratização da energia. Algo tão revolucionário que poucos conseguem mensurar sua importância no futuro. Depois de participar de um programa para levar a energia solar na casa das pessoas, o Bônus Fotovoltaico da Celesc, e de um projeto similar para levar a energia solar na indústria, o Indústria Solar da FIESC, finalmente chegamos aos Municípios Solares. De todos, o de maior alcance social. As cidades produzindo a energia que consomem. Nada mais sustentável.

Para implantar essa proposta em Santa Catarina, o ano referência é 2019. Conforme o interesse, pode ser prorrogado. Como costumo dizer, só tem data para iniciar. Se tudo der certo, avança sozinho. O sol está disponível para todos e não cobra nada por sua energia. Por outro lado os municípios vão sempre existir e consumir energia. E a energia, como todos sabem, não para de subir. Logo os prefeitos  vão se convencer que deixar como legado uma usina solar municipal é tudo de bom. Valoriza a sua gestão.

Recursos para financiar obras dessa natureza vão estar sempre disponíveis. O próprio BRDE, banco de fomento regional, tem como uma de suas prioridades alavancar projetos sustentáveis. A energia solar fotovoltaica faz parte dessa plataforma. O demandante sempre será o prefeito. Para subsidiá-lo na tomada de decisão, está previsto no Termo de Cooperação entre o Instituto IDEAL e o BRDE. O instituto vai fornecer os estudos energéticos e os custos envolvidos. A última etapa cabe ao município fazer: são os procedimentos legais para a implantação da usina.