sexta-feira, março 15, 2019

A importância da energia na vida das pessoas

A gente só lembra da importância da energia elétrica quando falta. Já passamos por apagões que podem voltar a acontecer. De forma inesperada, por imposição da natureza; ou então por equipamentos sem manutenção, falhas operacionais no sistema e falta de investimento. 


O setor elétrico, no nosso caso em particular, vem passando por profundas modificações. A Aneel, através de consultas públicas, avalia as inovações que chegam com muita responsabilidade técnica. O que é bom para o setor, tanto para os investidores como para os consumidores. Atravessamos o verão mais quente dos últimos anos, sem o risco de um grande apagão.


Parte se deve aos investimentos que estão sendo realizados em energia eólica e solar. Casualmente as duas fontes de energia elétrica que mais crescem no mundo. A par disso, as distribuidoras terão que se adequar às mudanças em curso. Como toda a mudança, sempre há uma reação. E no setor elétrico não será diferente.


Comento isso em razão do que li na última edição da revista Setor Elétrico (janeiro/2019), que trouxe como reportagem de capa a necessidade das distribuidoras de energia se reinventarem.


Para o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, o setor elétrico passará "por grandes emoções". A tendência é o setor elétrico mundial absorver as tecnologias disruptivas que vieram para ficar (*). E o Brasil vai junto. É o futuro chegando.


(*)  As tecnologias disruptivas são aquelas que provocam mudanças e avanços significativos, formando novas tendências. No caso em questão é um tripé, com a letra D: descentralização (gerar sua própria energia), digitalização (maior controle de dados) e por último a descarbonização ( a tão aguardada mobilidade elétrica).     

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