Que carga pesada foram os últimos três dias da semana. O assassinato dos três médicos no Rio de Janeiro e mais uma guerra que se inicia com o ataque do Hamas a Israel, só confirma o crescimento da violência e acaba com o bom humor de qualquer pacifista. Para agravar, entre os dois fatos, uma tragédia em Santa Catarina. O estado tomado por fortes chuvas está, literalmente, alagado. Se não bastasse, ainda assistimos em Luis Boiteux uma atitude truculenta do governador contra os indígenas. Suas declarações públicas foram constrangedoras. E, aparentemente, sem qualquer arrependimento.
Na foto acima a ponte e seu simbolismo, a mata e uma nascente de água podem representar a dura realidade desses dias. Quem já não ouviu dos que se acham autoridade a expressão, "a gente está aqui para construir pontes e não muros". Só que os muros proliferam representando a violência reinante e crescente. Já as pontes, infelizmente, são como a da foto: de madeira, uma pinguela.
De volta a foto, lá está a solução tanto para as secas que atormentam a vida dos ribeirinhos no Norte, como as cheias descontroladas no Sul. O verde da mata fechada protege as nascentes e evita o assoreamento dos rios. Assim como as guerras destroem e matam, o desmatamento e o descaso com o meio ambiente contribuem para que as inundações se repitam e se agravem.
PS- Uma boa notícia, o Prêmio Nobel da Paz foi para a iraniana e ativista pela luta do direito das mulheres, Narges Mohammadi. Ela recebeu o premio na prisão. Ainda bem que não foi para quem se alimenta e se promove com a guerra, como haviam movimentações nessa direção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário