Com essa breve introdução chegamos no Seminário IMPACTO FUTURO do Instituto IMPAC, no
último 27 de novembro. O objetivo do encontro, um balanço da COP30 e seus desafios. No curto prazo o que vamos fazer em 2026 é debater tudo que aconteceu no início de dezembro em Florianópolis e na Região
Metropolitana. A pauta não poderia ser outra, afinal o que vivenciamos com as fortes
chuvas, a invasão do mar e os ventos intensos na região, pode se repetir a qualquer momento.
A tragédia com destruição e mortes mostrou nossa
vulnerabilidade diante de fenômenos climáticos que estão cada vez mais
presentes entre nós. O DNA do Instituto IMPAC é a conscientização ambiental.
Portanto, debater a necessidade de “preservar agora pra se ter
amanhã” se torna urgente. Num primeiro momento identificar e cobrar do poder público o que pode ser feito para nos proteger. No perímetro urbano das cidades, por exemplo, são as obras estruturantes de drenagem, avançar
com o saneamento básico e intensificar a recuperação de bocas de lobo. Já no entorno das cidades, precisamos atuar na preservação das nascentes, no replantio de árvores nativas e dar uma atenção especial para a proteção do nosso litoral, seus manguezais e praias.
Nesse
processo de construir o “amanhã”, os seminários IMPACTO FUTURO do Instituto IMPAC vão continuar alimentando o bom debate sobre a importância da conscientização ambiental. As demandas são grandes e o tempo
é curto. Com certeza vamos construir juntos uma aproximação de políticas
públicas e investimentos privados, diante do que vem por aí: reflorestamento em larga escala, priorizar o
saneamento básico, cuidar das nascentes e olhar para o crédito de carbono como um instrumento de reparação ambiental. Um procedimento global que vem sendo debatido, com foco no quem cuida ganha.
Por fim, já de olho no longo prazo, projetar Floripa e a
Região Metropolitana para 2050, sem ser discursivo, com o rigor do conhecimento.
O comentário de Carlos Alberto Tavares Ferreira, da Carbon Zero, no último dia
15, sobre o relatório que teve acesso do astronauta Ron Garan, que passou 178
dias no espaço, nos faz pensar no “amanhã”. Segundo ele, o que observou lá de cima é uma
tênue camada de proteção que ainda nos permite viver.
Sem essa proteção vista por Ron Garan de uma fina película
azul que protege tudo que consideramos civilização, a humanidade corre sérios
riscos. Proteger agora significa ter amanhã. Pensem nisso. BOAS FESTAS!
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