Promovido pelo Instituto Acende Brasil, participei ontem, em Brasília, de um encontro preparativo para a 15a Conferência das Partes na Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que vai ocorrer em dezembro, na cidade dinamarquesa de Copenhague.
Presentes representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e Minas e Energia, além do Instituto EDP e da WWF. A grande dívida ambiental brasileira, diferentemente de outos países, não está na nossa matriz energética. O que vai ser cobrado é a nossa responsabilidade pelo desmatamento em larga escala. Uma intervenção que considerei importante, foi do prof.Gilvan, quando questionou o
horizonte de longo prazo que os países utilizam para suas medidas de controle às variações climáticas. Quando se estabelece metas para 2050, são promessas, nada mais que promessas. Num horizonte tão distante não se identifica responsáveis. Os compromissos de governo a serem acordados em Copenhague devem começar agora. Não há tempo para discutirmos o futuro se não nos comprometermos com o presente.
Aliás, está no ar um site da Conferência, que pode ser acessado pelo link www.cop15.dk
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