A agroenergia foi o grande tema do 4ºCongresso Internacional, semana passada em Curitiba. Um dos principais momentos, foi o lançamento do livro Agroenergia : perspectivas energéticas, socioeconômicas e ambientais, que teve o apoio da Itaipu Binacional e da FAO, orgão ligado a ONU, voltado para a agricultura e alimentos.
O livro é rico em informações e trás na sua apresentação um olhar diferenciado da fronteira Brasil, Argentina e Paraguai. Ao contrário do que é normalmente comentado, tráfego, violência e criminalidade, Jorge Samek, presidente da Itaipu e filho da região, destaca a importância de dois valiosos patrimônios naturais: solos férteis e muita água.
"Essas condições permitiram construir no Brasil - e mais precisamente no Oeste Paranaense - um dos mais promissores segmentos da economia rural brasileira, com milhares de pequenos produtores rurais, em sua maioria de caráter familiar, organizados na forma de cooperativas", comenta Samek.
Sou testemunha do progresso daquela região. Conheci experiências bem sucedidas que tratam da agroenergia como alternativa econômica, agregando valor a atividade rural, sem perder de vista o compromisso com o meio ambiente. E isso é mérito da Itaipu Binacional, promotora de um esforço de levar conhecimento, educação ambiental e apoio técnico às atividades agropecuárias ao redor do reservatório.
Nesse contexto, entra a agroenergia da biomassa residual, que vamos abordar em novas postagens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário