Nem sempre as semanas rendem como essa que passou. Em Brasília, podemos acompanhar as preocupações do Brasil com as mudanças climáticas. De forma resumida, a nossa vulnerabilidade está no desmatamento da Amazônia. Até Copenhague, vamos precisar mostrar nossas reais intenções. Outro momento importante foi com o deputado Fernando Ferro, relator do projeto que contempla as energias renováveis. Avançamos bastante. Na ANEEL, tivemos a oportunidade de tratar com o presidente Nelson Rubner o projeto piloto do estádio solar de Pituaçu, em Salvador. Como há interesse por parte da Coelba, a concessionária de lá, e do governo do Estado, proprietário do estádio, vejo como boas as perspectivas de implantação dessa cobertura pioneira. Seria o primeiro passo para os futuros estádios da Copa.
Nesse dia, na Aneel, tive também a oportunidade de acompanhar o debate e a aprovação da internet e TV pela rede elétrica. A Anatel já havia regulamentado a sua participação nessa tecnologia, conhecida como Power Line Communications(PLC), e agora, com a aprovação da Aneel, a rede de distribuição de energia elétrica poderá ser usada para acesso à internet por banda larga e também para transmissão de vídeo e voz. Na prática, a tecnologia permitirá o uso dos fios de energia elétrica para transmisssão dos dados de multimídia. A nova tecnologia deverá estimular a concorrência e ampliar a oferta do serviço de internet via banda larga já que a rede de energia elétrica tem cobertura maior do que as outras tecnologias disponíveis.
Em São Paulo, por onde também andei, visitei a Hydro, empresa norueguesa bastante interessada em plantas solares e novas tecnologias na área das energias renováveis. Sua intenção: fornecer materiais e projetos de qualidade a serem empregados nos estádios da Copa e no mercado da construção civil.
Em resumo, notícias que apontam para o futuro: no meio ambiente, na tecnologia, na legislação de incentivo a produção de energias renováveis e nos projetos da Copa Verde e Sustentável.
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