Ainda estou pelo Hemisfério Norte tratando de energia renovável. Minha companhia de Madri para Frankfurt foi o El País. Um excelente períodico. Comecei a ler e não parei. Estava tão envolvido com a leitura, que só então percebi como estamos num mundo cada vez menor. Chegando no hotel me veio a vontade de socializar, atravé do blog, aquele sentimento que tive. Passei a reler o El País, selecionando notícias para compartilhar com vocês:
OBAMA - manifestou sua convicção de que no momento atual, " os interesses das nações sejam compartilhados e o desafio dos líderes mundiais é assumir suas reponsabilidades diante os problemas globais, como a proliferação de armas nucleares, a preservação do planeta e a criação de um modelo econômico que gere oportunidades para todos".
HONDURAS - o caos nas ruas de Honduras foi destaque na capa do El País. Supermercados estão sendo atacados, um morto e centenas de feridos. Tanto o atual presidente como o deposto não demonstram qualquer interesse pelo diálogo e pelo fim dos conflitos.
BERLUSCONI - a oposição reagiu com firmeza à iniciativa do governo italiano de perdoar todos os delitos societários, fiscais e evasão de capital. Para a Associação Nacional de Magistratura - ANM, que teve papel determinante na Operação Mãos Limpas e levou vários mafiosos para a cadeia, a medida aprovada pelo Governo de Sílvio Berlusconi, " trará como resultado a impunidade para quem se beneficiou burlando a lei e provocará perda de confiança naqueles que atuam de acordo com a legislação".
AFEGANISTÃO - cresce junto à opinião pública a resistência ao envio de tropas para o Afaganistão. Com a crise econômica batendo na porta e o número de desempregados crescendo, a ministra da Defesa da Espanha, Carme Chacón, teve que ir ao Congresso explicar porque está mandando mais 220 soldados para a frente de combate. Com o envio da nova tropa, o custo adicional é 20 milhões de euros por ano. A Espanha mantém soldados no Afaganistão desde dezembro de 2001.
"VUELOS DE LA MORTE" - Julio Alberto Poch, piloto argentino, foi detido ontem em Valência. Na época do regime do general Videla, quando o terror na Argentina matou mais de 30 mil pessoas, o então sargento Poch pilotava os aviões que jogavam passageiros vivos no mar e no Rio da Prata. Em 1981, Poch e sua familia deixaram a Argentina e foram morar na Holanda. Atualmente era piloto de uma empresa aérea de baixo custo, chamada Transavia. O juiz Sergio Torres, encarregado de encontrar os pilotos dos "vuelos de la morte", chegou até Ploc por denúncia de seus colegas. Segundo eles, o piloto argentino comentava seus atos passados sem pudor, sem dor e sem vergonha.
CRISE GLOBAL - a maioria dos países do G- 20 começam a sair da crise. Espanha, Itália e Reino Unido são os três casos mais sérios e sofrerão processos mais prolongados de recuperação. Os planos de estímulo permitiram conservar 10 milhões de empregos e amenizar a crise no momento crítico.
OPINIÓN - quem escreveu nesse destacado espaço do jornal El País de ontem foi o presidente LULA. Falando sobre a crise e de como se saiu dela, Lula destacou: "a magnitude dos recursos mobilizados não tem precedente. No entanto, mais importante que os recursos, foi a existência de uma vontade coletiva de vencer a crise".
Um comentário:
Olá Mauro,
como vai?
sou o coordenador da edição internacional do jornal El País aqui no Brasil, essa edição é fechada todos os dias em Madri e enviada a São Paulo por arquivo eletrônico, aqui ela é impressa e distribuida, diariamente, no formato bancas e assinaturas, para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, ou seja, nessas praças nossos leitores recebem o jornal em casa ou compram nas bancas a edição do dia nas primeiras horas da manhã, para quem está em outra cidade, como é o seu caso, temos uma assinatura especial com entrega pelo correio, o que significa receber o jornal com um ou até dois dias de atraso.
como você demonstrou muito gosto pela leitura do El País eu resolvi te enviar esse comentário, mais detalhes você tem no nosso site www.elpais.com.br
um grande abraço.
Eduardo dos Santos
eduardo.santos@elpais.com.br
11 2790-1260
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