Volto a falar de Belo Monte. A polêmica só cresce. Na semana passada, duas grandes empreiteiras se afastaram do leilão. Ontem, um juiz federal, em Altamira, no Pará, acolheu um pedido do Ministério Público Federal suspendendo o pregão da obra. Os procuradores alegam que a implantação da usina em terras indígenas fere a Constituição. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ao justificar uma condição de financiamento especial, por ser uma obra "complexa e com riscos maiores", reforça as dúvidas sobre a viabilidade do empreendimento. Os custos apresentados, não são conclusivos. A produção de energia firme, também é uma incógnita. O período prolongado de secas e o reservatório reduzido podem frustrar a capacidade de geração de Belo Monte. Os custos, o impacto ambiental e as perdas que ocorrerão no mega sistema de transmissão, não tem sido ainda objeto de debate, mas logo serão.
Como se vê, muito ainda vai se falar de Belo Monte. Grandes obras, grandes reações.
Por falar em grandes reações, a natureza volta a dar sinais: terremoto na China e a erupção de um vulcão na Islândia. No primeiro caso, centenas de mortes. No segundo, o fogo aflorou derretendo o gelo. O mais grave é que a grossa fumaça vem carregada de silício. Essa fuligem, a base de silício, causa sérios danos nas turbinas dos aviões. Como consequência, importantes aeroportos da Europa suspenderam suas operações. Resultado: o caos se estabeleceu. E o homem ficou refém da natureza (mais uma vez...).
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