segunda-feira, abril 19, 2010

CURTAS da semana.

ENERGIA

CELESC I- por essa ninguém esperava: Lírio Parisotto no Conselho de Administração da Celesc. Agora, pelo menos, roupa suja vai ser lavada em casa.
CELESC II- " A ponta do iceberg", comentário sobre a má gestão da Celesc, com 186 acessos no dia, até agora foi o comentário mais visitado no blog.

PLANTE- parece que o Instituto IDEAL estava certo em incentivar o reflorestamento em áreas degradadas. Seu projeto PLANTE ganha visibilidade diante de sua viabilidade. A madeira, tanto para energia como para papel e celulose tem se mostrado como um negócio bastante atraente. Quem é do ramo está rindo à toa: o preço da tonelada deve chegar a US$1.000,00.

LIXÕES- até quando vão ser tratados como lugares onde se acumula lixo. Em alguns casos, como em Niterói, também servem para construções irregulares. Administrar de forma adequada os "lixões" pode render bons frutos. Existem vários exemplos no mundo de "lixões" sustentáveis e economicamente viavéis. O lixo gera gás metano e o gás gera energia. Nada de mais. Tecnologia conhecida e dominada. O que falta é vontade política de tratar nossos "lixões" com responsabilidade social, ambiental e econômica.


MEIO AMBIENTE

- BELO MONTE. Rever um projeto, não é vergonha prá ninguém. Amanhã falo mais sobre o que eu penso de Belo Monte.
- CINZAS VULCÂNICAS que loucura. 17 mil voos cancelados. Um prejuízo estimado em 200 milhões de dólares por dia.
- FLORIANÓPOLIS. Na última quinta-feira tive a oportunidade de debater na Assembléia Legislativa as consequências do crescimento desordenado na nossa capital. O debate também contou com a presença dos professores Lino e César, da Arquitetura da UFSC. Foi muito bom. Plano Diretor, Estatuto das Cidades, Região Metropolitana, Mobilidade Urbana, Meio Ambiente foram temas instigantes que fizeram o tempo passar sem que nós percebessemos.

POLÍTICA

Para mim, o fato político desse mês de abril, que começa "com o dia dos bobos", foi a denúncia de que o Ministro da Integração, Geddel Vieira Lima, teria liberado 91% dos recursos existentes para obras de prevenção em todo o país para o seu Estado, a Bahia. Para quem não sabe, a Bahia é o estado que Geddel quer governar. Eu acho que se confirmada essa denúncia, Geddel deveria ser processado por malversação de dinheiro público. Como por ironia do destino, as fortes chuvas que caíram nessa semana sobre a Bahia deixaram 33 municípios em estado de calamidade, só que agora : Geddel não é mais ministro e o dinheiro que tinha acabou.

ECONOMIA

Saia justa na Argentina. O hábito de poupar está cada vez mais distante das prioridades dos argentinos. A onda por lá é consumir. Quem tem dinheiro investe em belos carros, a classe média em viagens e os menos favorecidos compram pequenas coisas para a casa. Resultado: a inflação real, está em torno de 25% ao ano. A expectativa é inflação crescente e desvalorização do peso. Em outras palavras: dias sombrios para os argentinos.

Enquanto aqui, no Brasil, o grande acontecimento da semana foi a reunião do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). Muitas fotos e poucos resultados. Quando o assunto é comércio exterior, todos se protegem. De forma muito simplista e resumida, me arrisco a afirmar: enquanto a moeda chinesa, o yuan, continuar desvalorizada eles vão seguir exportando produtos, criando empregos e aumentando o seu superavit comercial. Segundo especialistas, o yuan estaria mais de 50% subvalorizado em relação ao real. Assim fica difícil competir. O resto são fotos, nada mais que fotos e sorrisos.....

CULTURA

Há duas décadas morria Greta Garbo. Não é da minha época. No entanto, para quem a viu representar era simplesmente divina. Sueca de nascimento, protagonista de belos filmes, foi, para muitos, o mito mais misterioso criado por Hollywood. (Fonte:Luis Carlos Merten/AE)

SAÚDE E PESQUISA

Células tronco, um mundo sem fronteiras. De olho no futuro, pesquisadores brasileiros buscam respostas nas bancadas dos laboratórios para a salvação de milhões de pessoas. Tive o privilégio de estar na Câmara Federal e votar no projeto que autorizou as pesquisas com células tronco, vencendo preconceitos alimentados por grupos conservadores.

Investir em pesquisa é invistir no país, no futuro das próximas gerações. Lamentavelmente, investimos pouco. Dados do Ministério da Ciência e Tecnologia, nos colocam na faixa intermediária. Bem abaixo do Japão, EUA, Coréia, Alemanha e China, e bem acima da Argentina e do México. Investimos 1% do PIB. Quem está acima de nós está investindo 3% do PIB.

Uma boa notícia vem de Veneza, na Itália. Lá foi criado um centro multidiciplinar sobre mudanças climáticas. O centro reunirá vertentes culturais, políticas, ambientais e sócio-econômicas para o estudo de políticas globais.

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