Projetos futuristas foram destaque na mídia global dessa semana. O primeiro avião movido a energia solar e as turbinas eólicas flutuantes (off shore). O que pareciam coisas impensadas são agora projetos em desenvolvimento. Em silêncio, sem queimar combustível, usando o sol como a única fonte propulsora, o avião voou durante uma hora. O projeto pioneiro do primeiro avião solar foi manchete em todo o mundo. Algo que, para mim, simboliza e reforça o convencimento que tenho sobre a importância do sol na mobilidade da humanidade no futuro. No mar, para aproveitar os melhores ventos, já se utiliza plataformas flutuantes sobre as quais se instala grandes aerogeradores.
Enquanto o imenso potencial da energia solar aguarda novas tecnologias, a energia do vento vem mostrando sua viabilidade técnica e competitividade econômica. Pesquisadores nos EUA, entre eles um brasileiro, formado pela Universidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, o oceanógrafo Felipe Mendonça Pimenta, afirmam ter encontrado a forma de tornar a energia eólica mais confiável. Felipe Pimenta nos apresentou o resultado dos estudos desenvolvidos pela Universidade de Delaware, quando nos procurou em Florianópolis. A equipe coordenada pelo professor Willett Kempton usou cinco anos de dados obtidos em onze estações metereológicas da Costa Leste dos EUA. Os ventos na costa são bem melhores e o potencial eólico do planeta é de 72 TW, enquanto todas as necessidades energéticas do mundo são da ordem de 13 TW. Em outras palavras: temos vento de sobra para nos atender de energia. O grande risco é quando não se tem vento suficiente. Os estudos da Universidade de Delaware procuram responder esse desafio. Na simulação feita, a resposta está na construção de uma megarrede elétrica que absorveria as flutuações bruscas e indesejáveis oriundas da falta ou excesso de vento.
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