Sempre que posso tenho assumido meu compromisso com essa agenda. Em cada encontro, mais informações, novas relações e uma melhor compreensão do desafio que temos pela frente. Embora cidades distantes e distintas, Montevidéu e o Rio de Janeiro oportunizaram excelentes debates sobre mudanças climáticas. Enquanto na primeira o foco era local, no Rio a temática foi global.
Susan McDade, coordenadora da ONU, com passagem por vários países, trouxe para a III Cumbre Mundial sobre Cabio Climático, em Montevidéu, suas convicções sobre a importância do papel das grandes cidades na busca de alternativas efetivas de preservação do clima. São os prefeitos os primeiros a sentirem os efeitos do desenvolvimento sem sustentabilidade. A falta de água, o lixo não tratado, a mobilidade urbana, a segurança energética, as ocupações irregulares, o ar que respiramos, são problemas locais e fazem parte dos desafios das grandes cidades.
No Rio de Janeiro, especialistas apresentaram e debateram sobre a matriz energética do futuro. Que tipo de energia vai nos mover. Claro que os carros elétricos entraram na discussão. Quando estarão nas nossas ruas? Como serão movidos? Como serão as cidades do futuro? Que papel terá a energia solar dentro de um projeto de sociedade sustentável? As casas do futuro produzirão sua própria energia? Qual será o papel do BRIC (Brasil/Rússia/Índia e China), serão determinantes no combate as mudanças climáticas? São perguntas ainda sem respostas, mas são perguntas cujas respostas nortearão o caminho da humanidade para as próximas décadas.
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