domingo, maio 27, 2012
Carlinhos: uma ameaça viva.
Carlinhos não esperava, mas virou assunto nacional. No Rio ou em Salvador, onde acabo de chegar, já é assunto nos taxis. Até acho que ele não queria virar celebridade: não é bom para o seu ramo de negócio. Sua mulher saiu do anonimato e virou "musa da CPI". Se continuar nesse ritmo pode até se eleger por Goiás. Falcatrua com política costuma combinar. Carlinhos sabe como ninguém como se relacionar com esse mundo. Ele não nasceu agora e nem surgiu do nada. Em 2004 seu sonho era entrar na Caixa Econômica Federal (acho até que entusiamado com a mensagem "vem para a Caixa voce também"). Seu objetivo era entrar no imenso mercado das loterias. Seu instrumento, segundo consta, era a Gtech Corporation. Se lembram do rolo que foi? Para reavivar memórias reproduzo na íntegra o que saiu na Carta Capital dessa semana sobre como Carlinhos, naquela época, pretendia fazer: "queria renovar o contrato das lotéricas com a Gtech, operadora do sistema de loterias da Caixa Econômica Federal contratada durante o governo Fernando Henrique Cardoso, por um valor de uns 130 milhões de dólares". O que espanta é como alguém como Carlinhos, sobrevive ao tempo, alastra suas ramificações, cria empresas, envolve pessoas e se torna uma ameaça viva aos poderes constituídos.
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