A expressão acima é antiga. Quase não se usa mais. Me veio à cabeça em função da troca de gentilezas entre o ministro Gilmar Mendes, do Supremo, e o ex-presidente LULA. Os dois perdem pontos ao fazer chegar na opinião pública suas antigas desavensas. Um ex-presidente pode perfeitamente opinar sobre o que ele quizer. Inclusive sobre um julgamento de grande interesse como é o caso do Mensalão. Grave seria se ele estivesse no cargo, caracterindo-se, aí sim, uma interferência entre poderes. Já sobre os comentários do ministro Gimar Mendes, causa estranheza o fato de ter dito que se sentiu pressionado pela iniciativa do ex-presidente. Um Ministro do STF tem que estar acima de qualquer tipo de pressão e julgar com serenidade qualquer processo. Aliás, foram estas as observações comentadas pelo presidente do Supremo, ministro Carlos Ayres Brito, ao declarar: "o Judiciário está imune a esses dissensos. Tenho dito reiteradamente que nós somos experimentados em enfrentamento de situações de toda a ordem. Isso não nos tira do eixo. Nós não perdemos o foco, que o nosso dever é o de julgar todo e qualquer processo, inclusive esse chamado de mensalão, com objetividade e imparcialidade".
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