terça-feira, agosto 07, 2012

As cidades do futuro - parte II

Para Roland Busch, CEO do novo Setor de Infraestrutura & Cidades da Siemens, o crescimento das cidades tem seu lado positivo - o das oportunidades, e seu lado negativo - os problemas que as cidades sofrem com a falta de esgoto, ruído, trânsito, falta de água, transporte público ineficiente.....

Portanto, tranformar as cidades num bom lugar para se viver é a chave do sucesso de uma gestão. Para isso as politicas públicas precisam ser sustentáveis e integradas dentro de um planejamento urbano de médio e longo prazo. Para poderem crescer de forma harmoniosa, as cidades necessitam incorporar novos conceitos. Tem que contemplar estudos de mobilidade, abastecimento de água, fornecimento de energia, coleta de lixo, rede de esgoto, posto de saúde, central de polícia e escola, para cada nova área projetada para crescer. Isso é o mínimo, o básico. Crescer sem planejar, nem pensar.

Londres, sede das Olímpíadas, é um bom exemplo. Roland Bush, lembra que o metro opera há mais de 150 anos, e é responsável, em parte, pelo bom transporte público que a cidade oferece. No entanto, diante do crescimento dos usuários do sistema, Londres vem estudando há um bom tempo como melhorar sua mobilidade urbana. A solução encontrada passa por uma grande reformulação da cidade. Ruas fechadas para a circulação de carros, substituição dos tradicionais onibus londrinos por outros mais eficientes e menos poluidores (hibrídos), a adoção de carros elétricos (taxis), enfim, um conjunto de medidas que atendam o crescimento sem deixar de lado a preocupação com a preservação e qualidade de vida da cidade.

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