O envolvimento com as energias limpas e a eficiência energética, compromisso do Instituto IDEAL, tem nos levado para o mundo da inovação tecnológica e de políticas públicas voltadas para o futuro do país. Acompanhar o que está em andamento ou em prospecção, faz parte das nossas atividades. A entrevista de Mônica Baumgarte, economista, diretora do Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças, nos obriga a pensar sobre o melhor para o Brasil. Num posicionamento polêmico, Mônica sinaliza que pode ser um engano querermos competir em tecnologia de ponta. Segundo ela, o mundo globalizado, não permite que os países sejam competitivos em todas as áreas. Isso, se verdadeiro, nos leva a primeira reflexão: qual é a "nossa praia" nesse tabuleiro de interesses. O jogo lá fora é pesado. A escolha errada pode signifar uma estagnação econômica, desemprego em massa e uma geração perdida. Voltando para a entrevista de Mônica, que também é professora da PUC-Rio, fica claro que para ela o setor da agroindustrial é a vocação natural do Brasil. Lembra, que mesmo com a infraestrututa em frangalhos conseguimos escoar nossa produção de grãos e carnes com preços bem competitivos.
Como contribuição a importância desse debate, e sem discordar de que o setor da agroindustria é a vocação natural do Brasil, deixo registrada minha convicção de que não há futuro para as novas gerações se não tivermos uma política de estado comprometida com a inovação tecnológica. O Brasil precisa investir bem mais do que investe em pesquisa e desenvolvimento. O conhecimento será determinante na superação dos desafios que as nações estarão submetidas nesse século.
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