Sempre tive uma simpatia pelas bandeiras e pela história de
vida de Marina. Em 2010, quando se lançou candidata, registrei no blog que
Marina era o fato novo daquela eleição e que sua maior dificuldade era seus pares
no PV. Passado o tempo, comento agora que minhas observações estavam certas.
Marina recebeu cerca de 20 milhões de votos e logo depois abandona o partido,
por não ter o espaço que esperava dentro do PV. Agora, embalada pelos bons
números de uma recente pesquisa, Marina cria uma rede, a sua rede.
Num país que tem mais de trinta partidos, não há espaço
programático ou explicação ideológica para tanta sigla. Até
entendo a legitima pretensão de Marina novamente se candidatar. Agora, criar
uma rede com esse objetivo cheira oportunismo. Pela capacidade de mobilização que tem as redes
sociais, e o grande distanciamento da sociedade aos partidos que se criaram nos
últimos anos para atender interesses obscuros de “lideranças políticas”, me
arrisco a afirmar que são grandes as chances de Marina conseguir as assinaturas
que precisa para viabilizar sua candidatura em 2014.
No entanto, ao contrario de 2010, Marina, em 2014, não é
mais um fato novo. E sua rede, aos olhos dos eleitores, deixará de ser uma rede
e passará a ser mais um partido. E o que
não nos falta, Marina, é partido.
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