quarta-feira, março 06, 2013

Chavéz, a morte anunciada.


A morte de Hugo Chavéz, o líder bolivariano, me pegou em Campinas, na UNICAMP, onde participava do III INOVA. O anúncio era esperado. Um câncer detectado em 2011, envolvido de mistério, não era de se esperar um bom desfecho. Noticiários do mundo todo divulgaram o sentimento de pesar e a forte emoção da maioria do povo com a morte de seu líder. Chavéz, um homem determinado, apaixonado por Bolívar, chegou ao poder pela vontade popular ao vencer as eleições em 1998. Não escondia suas posições ideológicas e defendia suas idéias com raro rigor.

A pergunta que todos fazem agora é como será a Venezuela depois de Chavéz? Arrisco a dizer que não vai ser a mesma. Mais de uma década de poder absoluto, uma personalidade forte, um grande carisma, não se substitui facilmente.  Dentro de 30 dias os venezuelanos vão as urnas eleger um novo presidente. Depois de várias e bem sucedidas campanhas eleitorais, Chavés não estará nas ruas e nem seu nome estará na cédula.

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