A morte de Hugo Chavéz, o líder bolivariano, me pegou em
Campinas, na UNICAMP, onde participava do III INOVA. O anúncio era esperado. Um
câncer detectado em 2011, envolvido de mistério, não era de se esperar um bom
desfecho. Noticiários do mundo todo divulgaram o sentimento de pesar e a forte
emoção da maioria do povo com a morte de seu líder. Chavéz, um homem
determinado, apaixonado por Bolívar, chegou ao poder pela vontade popular ao
vencer as eleições em 1998. Não escondia suas posições ideológicas e defendia suas
idéias com raro rigor.
A pergunta que todos fazem agora é como será a Venezuela
depois de Chavéz? Arrisco a dizer que não vai ser a mesma. Mais de uma década
de poder absoluto, uma personalidade forte, um grande carisma, não se substitui
facilmente. Dentro de 30 dias os
venezuelanos vão as urnas eleger um novo presidente. Depois de várias e bem
sucedidas campanhas eleitorais, Chavés não estará nas ruas e nem seu nome
estará na cédula.
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