A insegurança, em maior ou menor escala, já faz parte das
nossas vidas. E a sua casa assaltada, é o carro de um amigo roubado, é uma
rebelião no presídio, uma chacina na periferia ou um balanço das mortes
ocorridas nas estradas depois de um final de semana prolongado. Não é fácil administrar
a convivência com a insegurança. Pude constatar isso na expressão das pessoas
que estavam participando ou assistindo a maratona de Boston no último domingo.
Duas explosões levam ao pânico milhares de pessoas e mostram a fragilidade do
país que mais investe em segurança, em proteger seus cidadãos. A impressão que fica
é que a vida cada vez tem menos valor nesse mundo globalizado. Se por um lado te
oferece tantas oportunidades, por outro não te dá segurança e nem te protege da
violência diária que nos acompanha.
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