Pelo jeito o inferno astral do mega investidor Eike Batista
não está só na bolsa onde suas ações derretem. Até então festejado na grande
mídia e paparicado pelo governo, Eike vem sendo bombardeado pelo baixo
desempenho de suas empresas. Elio Gaspari mostra o seu bom faro, acumulado ao
longo dos anos, ao levantar suspeitas de que a Viúva pode ser acionada para proteger
o bilionário em apuros. Os motivos alegados que levaram o articulista a
escrever – o capitalismo de compadrio entrou em cena (FSP- 14/4), são dois. O
primeiro, de que suas dificuldades podem comprometer a imagem do Brasil junto
ao mercado de investidores internacionais, é considerado por Gaspari - uma
falsidade. O segundo argumento para a ajuda seria evitar um risco sistêmico. Nesse
caso a justificativa é de que os bancos que emprestaram dinheiro ao grupo EBX,
coisa de pelo menos 13 bilhões de reais, poderiam ficar expostos se a situação vier
a se agravar. Nos dois casos Elio Gaspari lembra que “as cotações de Eike Batista nada tem
a ver com a imagem do Brasil, muito menos com o risco sistêmico”. Portanto,
pelo sim pelo não, é bom ficar de olho no que vai acontecer daqui para frente.
A conta pode ser grande e a fatura pode cair no nosso colo.
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