Depois de dois anos da Taxa Selic em queda, o Banco Central
volta a elevar os juros. Os que defendem o aumento alegam que foi pouco, só 0,25%.
Quem questiona a alta na taxa dos juros aponta para o risco da economia
crescer menos e o país ter dificuldade de manter os bons índices de
empregabilidade. Na reunião de ontem do Copom não houve unanimidade, o que
demonstra que mesmo dentro do governo não há consenso. E nem poderia ser diferente. Ouvimos nos
últimos meses que os juros extorsivos estavam com seus dias contados. Sou
daqueles que defendem a redução dos juros como política e meta a ser atendida. A
taxa de juros nunca me pareceu o instrumento adequado para se combater a
inflação. Tanto assim que em muitos países estáveis a taxa de juro está abaixo
da inflação. O rendimento do dinheiro no banco é negativo. O dinheiro em função
disso é canalizado para a atividade produtiva. Aqui já é diferente, o dinheiro se
acostumou a engordar nos bancos graças a uma política antiga de juros altos. A
presidente Dilma enfrentou e quebrou essa anomalia. Os bancos não quebraram e nós começamos a ter a percepção da importância de se conviver com taxas de juros decentes.
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