Por uma feliz coincidência estava com o então
ministro-conselheiro Roberto Colin na Embaixada do Brasil em Berlin, quando
veio sua nomeação para Embaixador. Sua nova missão diplomática – a Embaixada do
Brasil na Coreia do Norte. O Embaixador logo me surpreendeu pelo muito que já sabia
da Coreia do Norte, um dos países mais fechados do mundo. Profissional de
carreira o embaixador Colin, entrevistado pelo Diário Catarinense (5/4),
procura nos tranqüilizar ao comentar que nem Kim Jong-un e as demais lideranças
militares locais, “nunca me pareceram irracionais, ilógicos e muito menos
suicidas. Na entrevista o Embaixador registra que não se vê o clima de tensão nas
ruas e que o governo não tinha feito até então nenhum comunicado para os
diplomatas de outros países deixassem a Coreia do Norte.
No entanto, logo depois dessa entrevista veio o recado: o
governo norte-coreano deu um ultimato para os países que mantêm representação
diplomática na capital Pyongyang deixarem o país. Estamos atentos e torcendo para que os
desencontros fiquem no campo das ameaças e que o conflito nuclear não prospere.
A humanidade não merece passar por isso.
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