Sérgio Gabrielli foi por muito tempo presidente da Petrobras.
Foi durante sua gestão que as reservas confirmadas de petróleo cresceram e os
primeiros barris do pré-sal afloraram. Houve nesse período uma forte
nacionalização em toda a cadeia produtiva. Os investimentos foram direcionados
priorizando o Brasil e a produção também.
Em março, quando estive na USP, conversei muito com o Ildo
Sauer sobre a Petrobras. Colega de Gabrielli na diretoria da empresa, Ildo estava justamente
revendo o artigo de Gabrielli sobre o futuro da Petrobras. O mesmo que veio a
ser publicado na Folha na semana passada. O sentimento compartilhado pelos dois
é que os ataques à Petrobras estão mais ligados ao jogo político e aos
interesses do mercado do que a gestão passada.
Gabrielli destaca no artigo que nos últimos 10 anos o valor
da companhia cresceu dez vezes. E que nenhuma empresa brasileira se aproximou
tanto das universidades e centros de pesquisa como a Petrobras. Gabrielli assim
como Ildo são professores universitários. Sabem quantificar a importância da
rede de conhecimento que formou ao redor da cadeia produtiva de serviços,
materiais e equipamentos para o futuro da Petrobras. Sem isso não há prospecção, extração, produção
e distribuição que resista. Vida longa para a Petrobras.
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