quarta-feira, abril 16, 2014

ONU quer mais energia limpa

O novo relatório do IPCC (painel do clima da ONU), apresentado domingo passado em Berlim, é o assunto da semana. O documento recomenda uma matriz energética limpa, como forma de combater as mudanças climáticas em curso. Para ambientalistas e cientistas, nenhuma novidade. A bandeira é simpática a opinião pública, cria empregos e é viável.. A grande dificuldade é convencer governantes, muitos acomodados, outros comprometidos com interesses históricos da indústria do petróleo e da extração de carvão. O secretário executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl, cobra urgência nas medidas a serem tomadas. O documento mostra que se as emissões continuarem em alta, a  temperatura na Terra irá afetar o abastecimento de água e a produção de alimentos. Para nós, que há sete anos pautamos como prioridade no Instituto IDEAL uma matriz energética limpa no nosso continente, é gratificante saber que o documento da ONU orienta como forma de mitigação o incentivo as fontes de energia eólica e solar. Por outro lado, também nos aborrece constatar que no Brasil cresceu o uso das energias "sujas". O esforço e o desafio a ser feito é incorporar em larga escala a energia dos ventos e o potencial da energia solar que temos.

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