Para matemáticos, economistas, estatísticos, engenheiros e outros ligados as ciências exatas, os números não mentem. Para candidatos, institutos de pesquisa e marqueteiros, os números dançam - e dançam conforme a música. Os números divulgados ontem, por exemplo, chegaram aos ouvidos de Dilma como uma sinfonia. Além de terem interrompido a subida de Aécio, pela primeira vez mostram Dilma liderando as pesquisas. E para surpresa de muitos, impulsionada pelo Sudeste. Outro dado importante, que deve ter sido muito comemorado, foram informações paralelas obtidas na pesquisa- que dão consistência aos números: a boa avaliação do governo cresceu, a rejeição de Dilma caiu e a de Aécio subiu. Até a classe média, que estava arredia, segundo as pesquisas - nos últimos dias se aproximou de Dilma. Tudo isso aconteceu no momento certo: na reta final!
PS- quando na sexta-feira passada li num jornal chileno sobre a queda da Bovespa, logo me veio uma certeza- a dança dos números das pesquisas eram pró Dilma.
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