quinta-feira, novembro 20, 2014

A hora da inovação

Enquanto o mundo só fala em inovação, passamos por recente processo eleitoral sem ouvir nada sobre o assunto. Não é por acaso que o Brasil, principal economia da América Latina, não lidera o ranking quando se trata do retorno dos recursos investidos em inovação - estamos abaixo da Argentina, do Chile e do México. Entra governo, sai governo, e os avanços continuam tímidos. Há quem diga que faz parte da nossa cultura. Há também os que alegam a falta de diálogo entre  universidades, centros de pesquisa e as empresas. Seja qual for o problema, os indicadores que sinalizam  as tendências e medem a eficiência do que investimos em inovação - não são nada animadores. Por outro lado, as verbas crescem e o acesso a elas se simplificam. Nos últimos 10 anos, passamos de 15 para 54 bilhões. O que aparentemente nos falta são políticas que aproximem a produção científica da academia com as áreas de pesquisa e desenvolvimento das empresas. Países que facilitaram essa aproximação, como Índia, China, EUA, Japão, Alemanha entre outros, colhem os frutos. Se temos inteligência, recursos e bons projetos, o que nos cabe agora é botar a roda à girar - e quanto antes melhor!

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