O PT, o governo e a presidente Dilma andam numa saia justa. Os ataques são diários e orquestrados. Se não bastassem as dificuldades reais que existem, algumas por incompetência outras pelo desgaste natural de vários anos de governo, militantes históricos do partido também andam incomodados. Desde da eleição passada cresce esse sentimento. E é legítimo. Eu mesmo, tendo vivência e consciência do jogo pesado que envolve a política, muitas vezes esqueço das dificuldades que nos criam e registro minhas frustrações e desencantos.
Dona Marta, agora a senhora, que foi ministra do governo Lula e do governo Dilma, sair atirando é feio - muito feio!
Dilma não merece ser atacada, da forma como foi, pela sua companheira de viagem, de partido e ministra, Marta Suplicy. É no mínimo deselegante, alguém que foi do primeiro escalão do governo até ontem, sair atirando. Cheira mal, publicamente, atacar o governo que por longos anos serviu: "Se houvesse transparência na condução da economia no governo Dilma, ela não teria aprofundado os erros que nos trouxeram a esta situação".
Dona Marta teve, ao longo desse tempo de convívio com o centro do poder, inúmeras oportunidades de cobrar "transparência na condução da economia do governo Dilma". Pelos cargos que ocupou tinha obrigação de levantar o assunto, Formalmente, nas reuniões ministeriais que fazia parte, ou, informalmente, durante uma viagem ou outra no exterior com a sua companheira Dilma. Duvido que tenha feito. Portanto, dona Marta, chutar o balde agora, é feio - muito feio!
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